afinal a música experimental existe.
quero muito explorar por aqui:
Outra vez um processo de crescimento. Gogol em busca da sua identidade, no meio do passado intrincado entre a cultura indiana bengali e a vida nos estados unidos. Nova Iorque e Calcutá numa só. A primeira viagem à Índia na adolescência, a decisao de estudar arquitectura tomada numa visita ao Taj Mahal. A dor do tempo perdido, a esperanca na descoberta de quem se é, a sensacao de liberdade. Avioes, malas, comboios, viagens, saudades. Sempre saudades. O filme mais bonito dos últimos tempos: tanto a fotografia - as cores, os contrastes, a simplicidade - como a história e as personagens.
“Les communistes ? c’est des gens rouges et barbus qui ne craignent pas le seigneur et qui déménagent tout le temps“ Mais aqui.



As fotografias nao é má qualidade, nao. Sao fotografias artísticas! Nem tentem obter estes efeitos com uma máquina normal. O meu telemóvel dá um toque artístico especial. O génio, esse é todo meu... E nao, nao é mau génio. É génio artístico! Fogo, que tenho que explicar tudo!
Harvey Milk, o primeiro político activista gay eleito em Sao Francisco, nos anos 70. Interpretado por Sean Penn: brilhante! Além disso, o filme tem o enorme valor documental de mostrar Sao Francisco nos anos 70 e o início do activismo gay como parte de uma revolucao cultural de que todos herdámos. Algumas das personagens sao interpretadas pelos próprios e como extra ainda ouvi entrevistas a pessoas que participaram nos movimentos na altura - mais do que uma emocionou-se ao falar de Harvey Milk - 30 anos depois! -, o que mostra a sua forca como pessoa, como companheiro e como líder.
A Sonae está a construir um enorme centro comercial a caminho do aeroporto de Frankfurt. Ainda acredito que a moda dos centros comerciais nao vai pegar na Alemanha (há quem diga que já pegou) e que vamos continuar a ter centros de cidade bonitos e com vida.


TEMPORAL : The Art of Stephan Doitschinoff (aka Calma) from Jonathan LeVine Gallery on Vimeo.
Uma série de documentários sobre uma comunidade nos Himalaias, realizada por Marianne Chaud, que passa ao domingo à noite na TV5Monde. Adoro a maneira como ela filma, quase nunca a vemos, mas sabemos que ela está por trás da câmera. Mantém a distância necessária para contar a estória, mas nota-se como ao longo da série, vai construindo relações com as pessoas que a recebem. Filma a maior parte das vezes interagindo muito pouco com a cena mas há momentos em que, mesmo sem falar, sabemos o que está a sentir. Adoro quando as pessoas já estão à vontade com ela para lhe devolver as perguntas que ela faz.

Viva o clube de vídeo de Arheilgen! Já tinha quase perdido a esperanca, mas valeu a pena ir perguntando.
Durante a guerra da Bosnia, um sérvio e um bosnio apanhados entre as linhas inimigas, na no man's land. Uma reflexao sobre o absurdo da guerra, a actuaçao das Naçoes Unidas, mostrada de forma satirica, e como um incidente se torna rapida e imprevisivelmente num show mediatico internacional. Oscar para melhor filme estrangeiro.
Como a Penelope Jolicoeur, também nao gosto de resoluçoes de Ano Novo.