7.9.12

Amoras

A velha da praça, dia-sim, dia-não, ralha comigo, que se não lhe compro as amoras, que nunca mais vai apanhá-las, e que estão a ficar secas com este calor, e que tanto trabalho lhe deram a apanhar, e que ninguém as quer. Depois da afronta de mais um dia sem comprar amoras, o mínimo é sair de lá com um quilo em vez de meio de figos.