A relacao entre um imigrante e o país onde vive e trabalha nao é uma relacao anfitriao-convidado; a ideia dos Gastarbeiters mostrou-se um falhanco. Os imigrantes nao têm que ser "tolerados", contribuem isso sim de forma importante para a economia (e também para a cultura!) dos países onde produzem, pagam impostos e enriquecem a paisagem social.
O que se espera de um país resolvido e liberal é que respeite diferentes maneiras de viver e dê aos seus diferentes grupos espacos para viverem as respectivas culturas.
(comentário a este post)
30.11.09
Blogs
Adoro o gozo que tem em usar coisas estranhas, a soberanidade com que fala dos grandes da moda e acima de tudo o seu ar deslavado e maladroit. Abaixo as belezas formatadas!
Descobri este barco à deriva e gosto de pensar que é uma declaracao de amor.
Descobri este barco à deriva e gosto de pensar que é uma declaracao de amor.
27.11.09
Lazy Luders
Amanha concerto na Oetinger Villa, um sítio já de si um must-see do underground.
Melhor melhor é que a cantora vem cantar connosco de vez em quando.
Vejam o site da banda.
23.11.09
"se todas tivéssemos que dizer não, era não. Mas também não sabíamos bem a quê."
Reaccoes ao "Cartas a uma Ditadura" em blogs:
um mergulho perturbador no obscurantismo que dominou Portugal por mais de 50 anos
por entre chavões e frases feitas, surgem por vezes o medo, a tristeza, o isolamento em que se vivia em Portugal nos anos 50
quer participassem de uma forma mais ou menos consciente (porque havia as duas condições), parece ser comum é que o fizeram de uma forma de poderem participar activamente, de alguma maneira e/ou na única possível, na esfera política. "Cartas a uma Ditadura" desmonta o regime e as suas estratégias de perpetuação
um mergulho perturbador no obscurantismo que dominou Portugal por mais de 50 anos
por entre chavões e frases feitas, surgem por vezes o medo, a tristeza, o isolamento em que se vivia em Portugal nos anos 50
quer participassem de uma forma mais ou menos consciente (porque havia as duas condições), parece ser comum é que o fizeram de uma forma de poderem participar activamente, de alguma maneira e/ou na única possível, na esfera política. "Cartas a uma Ditadura" desmonta o regime e as suas estratégias de perpetuação
Cartas a uma Ditadura
Finalmente a Joana emprestou-mo. A versao inglesa, que quero mostrar aos meus amigos.
Ao início reparei que apareciam só mulheres da classe alta. Claro, o resto das mulheres portuguesas nao existiam. Na verdade, o resto do povo nao existia, nao tinha voz, nao fazia parte da sociedade. Estranho é que este facto, que eu sabia dos livros de história, me surpreenda.
As conversas sao deliciosas, mas é sobretudo nos silêncios que se ouve mais. Nas pausas antes de falarem, enquanto estao a pensar no que hao de dizer. E nas reticências, nas frases inacabadas. As entrevistas estao muito bem feitas, nao perguntam mais, respeitam. Fica no ar sempre uma dúvida sobre o que pensam aquelas mulheres realmente. Fica no ar a dúvida sobre se se admitem pensar...
Depois, Belmira. Recebeu a circular porque estando o marido para o Brasil, era ela quam votava. Admite que queria ter sido alguém, e dou por mim a pensar também nas outras. Quem teriam sido estas mulheres, se nao tivessem tido que ocupar um lugar predefinido num ambiente claustrofóbico?
Parabéns ao Tio Tó MG. E Obrigada.
Ao início reparei que apareciam só mulheres da classe alta. Claro, o resto das mulheres portuguesas nao existiam. Na verdade, o resto do povo nao existia, nao tinha voz, nao fazia parte da sociedade. Estranho é que este facto, que eu sabia dos livros de história, me surpreenda.
As conversas sao deliciosas, mas é sobretudo nos silêncios que se ouve mais. Nas pausas antes de falarem, enquanto estao a pensar no que hao de dizer. E nas reticências, nas frases inacabadas. As entrevistas estao muito bem feitas, nao perguntam mais, respeitam. Fica no ar sempre uma dúvida sobre o que pensam aquelas mulheres realmente. Fica no ar a dúvida sobre se se admitem pensar...
Depois, Belmira. Recebeu a circular porque estando o marido para o Brasil, era ela quam votava. Admite que queria ter sido alguém, e dou por mim a pensar também nas outras. Quem teriam sido estas mulheres, se nao tivessem tido que ocupar um lugar predefinido num ambiente claustrofóbico?
Parabéns ao Tio Tó MG. E Obrigada.
17.11.09
12.11.09
Viva o sonho e os nossos mundos privados
É em sonhos que o cérebro faz as ligacoes mais inovadoras. Sem respeito a lógicas, regras ou sensatez. Livre.
Um sonho lúcido é um sonho em que sabemos que estamos a sonhar. Se soubermos que estamos a sonhar, podemos dirigir o nosso sonho, fazer qualquer coisa que nos apeteca. Diz quem já conseguiu que é a loucura. Chega-se lá desenvolvendo algumas rotinas que nos permitem estar mais alerta.
A primeira é tomar nota dos sonhos. No início, nao nos lembramos de nada, mas com o tempo vamos conseguindo fixar cada vez mais pormenores. Até nos lembramos de vários sonhos na mesma noite e do seu encadeamento.
A segunda rotina é um reality check para situacoes que sejam estranhas, inesperadas ou impossíveis. Se durante o dia desenvolvermos este reality check, levaremos esta rotina para os sonhos e assim se nos acontecer algo estranho num sonho (como estar num lugar e de repente estar noutro, ou estar a falar com alguém que está longe) percebemos que estamos a sonhar e é aí que se dá o click para o sonho lúcido.
Esoterismos e psicanálises à parte, eu comecei a assentar os sonhos e é mesmo verdade que me lembro de cada vez mais pormenores. O que interessa aqui é darmos valor aos sonhos, para termos as tais sinopses inovadoras, para mantermos o cérebro a funcionar. A pergunta é: o que faz o meu cérebro se eu o desligar de regras e pressoes sociais, de angústias existenciais, de lógicas geográficas e do possível/impossível? A resposta é: fica livre! Qual é a ideia dos sonhos lúcidos? Simplesmente pela aventura de os viver, como ir de férias. Ou porque, entre outras coisas, podem ajudar a resolver problemas, quando pensamos neles de maneira mais livre e vemos possibilidades que nao tínhamos visto e ainda por cima temos a hipótese de as experimentar.
Um sonho lúcido é um sonho em que sabemos que estamos a sonhar. Se soubermos que estamos a sonhar, podemos dirigir o nosso sonho, fazer qualquer coisa que nos apeteca. Diz quem já conseguiu que é a loucura. Chega-se lá desenvolvendo algumas rotinas que nos permitem estar mais alerta.
A primeira é tomar nota dos sonhos. No início, nao nos lembramos de nada, mas com o tempo vamos conseguindo fixar cada vez mais pormenores. Até nos lembramos de vários sonhos na mesma noite e do seu encadeamento.
A segunda rotina é um reality check para situacoes que sejam estranhas, inesperadas ou impossíveis. Se durante o dia desenvolvermos este reality check, levaremos esta rotina para os sonhos e assim se nos acontecer algo estranho num sonho (como estar num lugar e de repente estar noutro, ou estar a falar com alguém que está longe) percebemos que estamos a sonhar e é aí que se dá o click para o sonho lúcido.
Esoterismos e psicanálises à parte, eu comecei a assentar os sonhos e é mesmo verdade que me lembro de cada vez mais pormenores. O que interessa aqui é darmos valor aos sonhos, para termos as tais sinopses inovadoras, para mantermos o cérebro a funcionar. A pergunta é: o que faz o meu cérebro se eu o desligar de regras e pressoes sociais, de angústias existenciais, de lógicas geográficas e do possível/impossível? A resposta é: fica livre! Qual é a ideia dos sonhos lúcidos? Simplesmente pela aventura de os viver, como ir de férias. Ou porque, entre outras coisas, podem ajudar a resolver problemas, quando pensamos neles de maneira mais livre e vemos possibilidades que nao tínhamos visto e ainda por cima temos a hipótese de as experimentar.
11.11.09
Aspirantes a guitarristas, nao se esquecam disto:
Um amplificador com distorcao e qualquer uma é rainha.
Basta umas festinhas em duas cordas, que o amplificador vai à lua e volta.
Basta umas festinhas em duas cordas, que o amplificador vai à lua e volta.
Ponto da situacao
Ontem estive a ensaiar e deitei-me tarde. Dormi mal porque tive que acordar às 6. Estive 12h no laboratório e estou morta.
Mas há duas coisas que precisam da minha atencao hoje à noite.
Primeiro, chegou-me aos ouvidos que o chefao me elogiou e diabos me levem se nao vou festejar.
Segundo, há um concerto de Goldenen Zitronen. Elas dizem que sao o nosso exemplo de banda. Nao os conheco, vi um filme no youtube e achei-os um bocado nonsense. Mas tudo bem, se é exemplo é exemplo!
Vou a casa dormir uma hora e ala!
Mas há duas coisas que precisam da minha atencao hoje à noite.
Primeiro, chegou-me aos ouvidos que o chefao me elogiou e diabos me levem se nao vou festejar.
Segundo, há um concerto de Goldenen Zitronen. Elas dizem que sao o nosso exemplo de banda. Nao os conheco, vi um filme no youtube e achei-os um bocado nonsense. Mas tudo bem, se é exemplo é exemplo!
Vou a casa dormir uma hora e ala!
7.11.09
verniz cor de rato
As fotografias nao é má qualidade, nao. Sao fotografias artísticas! Nem tentem obter estes efeitos com uma máquina normal. O meu telemóvel dá um toque artístico especial. O génio, esse é todo meu... E nao, nao é mau génio. É génio artístico! Fogo, que tenho que explicar tudo!
Quem muito (e bem!) escreve, merece recompensa. A compra do ano.
Quem muito (e bem!) escreve, merece recompensa. A compra do ano.
a cantarolar
dança marioneta,
rodopia, gira
e recomeça
Suite
A música cola tao bem com o tema! Faz-me pensar em filmes de Tim Burton.
rodopia, gira
e recomeça
Suite
A música cola tao bem com o tema! Faz-me pensar em filmes de Tim Burton.
6.11.09
Amazing cells
Tamanhos: do grao de café ao átomo de carbono. Pelo meio, os meus anticorpos.
A comunicacao celular é feita por sinais. É preciso entender esses sinais para poder encontrar respostas terapêuticas quando os sinais correm mal.
A dica foi da Mini.
A comunicacao celular é feita por sinais. É preciso entender esses sinais para poder encontrar respostas terapêuticas quando os sinais correm mal.
A dica foi da Mini.
Sertao
Anteontem saí daqui e vi uma daquelas luas cheias, muito baixas e gigantes, a maior que já tinha visto. Lembrei-me logo das luas das novelas, impossivelmente grandes a torturar o mulherio daquelas vilazinhas de cenário artificial, e dos lobisomens. Nao acredito que aqui haja lobisomens. Para isso, é frio demais. E nao estou só a falar da temperatura ambiente.
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