- Vou ali mostrar-te uns sítios fixes que descobri em Marvila.
Já tinha jantado uma vez por ali, mas há muito tempo, nessa altura nao tinha olhos de ver. Desta vez vi prédios lindíssimos, antigos armazéns estilo arte nova, ruas lisboetas em calcada portuguesa.
Virámos para a Fábrica de Braco de Prata e vimos que ainda estava aberta. - Lindo! Era uma das coisas que queria ver! No banco de trás queriam cama. - É só entrar e sair, só para ver, beber um copo. Nao esperei pela resposta.
Entrámos para um páteo com uma esplanada espacial: cobertura transparente semi-esférica com mesas e cadeiras lá dentro. Surpreendente no contexto. Entrámos no edifício. Lá dentro, livros e mais livros. Livros arrumados em prateleiras por preco: 1Eur, 5-7Eur, etc. Pinturas e fotografias em exposicao. No meio disto tudo, um grande grupo em roda de uma mesa a beber vinho tinto em copos de pé. Na outra sala mais uns 2 ou 3 grupos mais pequenos. Há uma coisa de que nao me consigo lembrar: papéis brancos com frases espalhados pelas paredes. Sei que os adorei! O que diziam?? (Estas partidas da memória sao uma angústia.)
No banco de trás continuavam a querer cama. - Bem, vamos entao... - Let me finish my bier. Fui dar com ele à entrada a ter uma conversa típica de 4 da manha. Cerveja na mao. Alguém lhe explicava, em português, a história do edifício, de fábrica de armas a centro cultural.
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Um comentário:
Fiquei com o braço de prata atrás da orelha... um dia destes damos um pulo até lá!
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