15.2.12

Chegádos.

Crise ou nao, a pujanca da oferta de alimentícios no hipermercado impressiona-me mais uma vez. O que faz o feira nova aos cantos do pao do qual vende só os meios? O assador de castanhas do vizinho que tem uma garagem por baixo do prédio já nao é empurrado por uma motoreta, agora é puxado às três pancadas, assadores em equilíbrio na curva, como atrelado de uma carrinha. Tive a sensacao que já nao é o velho assador, mas que talvez o filho lhe tenha herdado a banca mas nao a delicadeza. Ir à depilacao é luxo. E transportar livros já lidos, só os favoritos, para a Alemanha só pelo prazer de os ter por perto é o cúmulo do luxo. Da janela já nao se vêem terrenos baldios que nao estejam transformados em hortas. E estamos os dois em choque de sol e de citrínos.

Um comentário:

Anônimo disse...

tia nono alguem deve comer os cantos :)
nana