31.10.07
29.10.07
23.10.07
Descobri a Cristina Krippahl e gostei logo dela
é portuguesa e vive na Alemanha.
Gostei de ler o que ela pensa.
É verdade, e às vezes esquecemo-nos, que os emigrantes portugueses sao uma realidade muito mais complexa do que aquele estereótipo do "emigra". E é interessante descobrir, por exemplo, que "as remessas que os emigrantes enviaram em 2005 (dois mil milhões de euros) superaram os fundos postos à disposição pela União Europeia (1,4 mil milhões)". Leiam mais aqui.
Gostei de ler o que ela pensa.
É verdade, e às vezes esquecemo-nos, que os emigrantes portugueses sao uma realidade muito mais complexa do que aquele estereótipo do "emigra". E é interessante descobrir, por exemplo, que "as remessas que os emigrantes enviaram em 2005 (dois mil milhões de euros) superaram os fundos postos à disposição pela União Europeia (1,4 mil milhões)". Leiam mais aqui.
Enfadonho
Tenho passado dias a procurar seguros de saude na internet, a meter os meus dados em sites de comparacao e aconselhamento e a receber propostas...
18.10.07
"Dort, wo man Bücher verbrennt, verbrennt man am Ende auch Menschen" Heinrich Heine
Heinrich Heine escreveu esta frase famosa em 1821, a propósito da destruicao de cópias do Corao durante a inquisicao espanhola (à parte: que falta me fazem o til e a cedilha... às vezes tenho a impressao que o que escrevo se torna cómico... como aquele meu probleminha há uns tempos com as traCas...)
Voltando ao Heinrich Heine. A frase é eloquente e arrepiantemente profética:
"Onde se queimam livros, queimar-se-ao, um dia, homens."
E em Berlim, na praca da Universidade, esta frase tornou-se um memorial pelos livros queimados no advento da segunda guerra mundial. Livros de judeus e nao só. Livros dos, chamados, "degenerados", entre os quais Heinrich Heine, Thomas Mann, Karl Marx, mas também Einstein e Freud.
E a frase é o mote para um monumento discreto mas forte. Um cubo escavado no chao, quatro paredes brancas, luz branca, prateleiras brancas. Prateleiras vazias. Uma biblioteca vazia.
Quando lá estive uma mae ao meu lado explicava a uma filha o significado. Arrepiante. É muito difícil de perceber a história da Europa do século XX e principalmente o papel da Alemanha. É-o para todos a comecar pelos alemaes, que comecam agora a levantar o tapete... Para mim, este discreto monumento mostra bem a profundidade de Berlim. Nem falando agora da cena artística europeia, Berlim tem uma profundidade a que é impossível ficar indiferente e que vem de ter sido um dos palcos da História da Europa do século XX. E essa profundidade respira-se em cada esquina.
Voltando ao Heinrich Heine. A frase é eloquente e arrepiantemente profética:
"Onde se queimam livros, queimar-se-ao, um dia, homens."
E em Berlim, na praca da Universidade, esta frase tornou-se um memorial pelos livros queimados no advento da segunda guerra mundial. Livros de judeus e nao só. Livros dos, chamados, "degenerados", entre os quais Heinrich Heine, Thomas Mann, Karl Marx, mas também Einstein e Freud.
E a frase é o mote para um monumento discreto mas forte. Um cubo escavado no chao, quatro paredes brancas, luz branca, prateleiras brancas. Prateleiras vazias. Uma biblioteca vazia.
Quando lá estive uma mae ao meu lado explicava a uma filha o significado. Arrepiante. É muito difícil de perceber a história da Europa do século XX e principalmente o papel da Alemanha. É-o para todos a comecar pelos alemaes, que comecam agora a levantar o tapete... Para mim, este discreto monumento mostra bem a profundidade de Berlim. Nem falando agora da cena artística europeia, Berlim tem uma profundidade a que é impossível ficar indiferente e que vem de ter sido um dos palcos da História da Europa do século XX. E essa profundidade respira-se em cada esquina.
7.10.07
4.10.07
lesson to self
Para a próxima, antes da Nutella, verificar se nao há pecas de sobra em cima da mesa.
Troubleshooting para electroforese capilar
quando mais nada funcionar (ou antes sequer de tentar tudo isso):
NUTELLA
NUTELLA
2.10.07
Declaraçao de guerra
Ele chama-lhe papillon de nuit, mas este nome bonito nao faz mais do que camuflar a malvada natureza do que é, descarada e abertamente, o meu pior inimigo: a traça.
Quando as vejo, dou o meu grito de guerra que significa "ou vens cá já tratar disto, ou vai haver um ser da Natureza morto sem piedade (diga-se, à vassourada) nos próximos segundos". Ele salva-as de mim e devolve-as à noite, dizendo que nao merecem morrer.
Mas hoje descobri que o meu casaco preferido, aquele que comprei numa loja caríssima nos saldos, lhes serviu de manjar.
Isto é uma provocaçao directa.
A partir de hoje, nao vai haver mais piedade.
Quando as vejo, dou o meu grito de guerra que significa "ou vens cá já tratar disto, ou vai haver um ser da Natureza morto sem piedade (diga-se, à vassourada) nos próximos segundos". Ele salva-as de mim e devolve-as à noite, dizendo que nao merecem morrer.
Mas hoje descobri que o meu casaco preferido, aquele que comprei numa loja caríssima nos saldos, lhes serviu de manjar.
Isto é uma provocaçao directa.
A partir de hoje, nao vai haver mais piedade.
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