21.12.10
Liebling
amanha voamos para o país da família, das mesas grandes, dos reencontros, da lareira, do calor, dos planos de festas de casamento, das discussoes entre mulheres sobre vestidos, do tem que ser assim e assado mas eu quero é cozido, cada cabeca sua sentenca, no fim tanto me faz, da luz no Tejo a cegar-nos os olhos pouco habituados, das confidências com amigas, e Teresinha quando chegas tu, que tens vivido, e quando o bairro, e a noite de primos, Tolinhas, que saudades, Miguelao, onde jantamos, Pedro mostra-me o novo sítio em Lisboa, bebemos umas, e observar os vizinhos no Bairro do Armador, e a excitacao do reencontro na tia Joana, uma casa tao elástica como o coracao, e o Farrica que chega, e a Lerpa, nao depenem o noivo, ou ele é que vos depena, e copos de porto, e um brinde aos noivos, e tangerinas doces, nozes, e o leitao da Alice, e a salamandra, o caos organizado, uma casa que nao dorme, leva tampoes para os ouvidos, liebling, mas vais adorar, ainda só viste Monchite sem gente, ainda nao viste nada.
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5 comentários:
WOOW!!! Bom texto. DIZ TUDO... :)
somos mesmo previsíveis...e é bom!!
tá uindo
grande beijo
lu
Eu tambem gostei. Afinal o Noivo não foi depenado e o Leitão da Alice virou borrego. Foi um Natal fantástico.
MO
O noivo, como a tia nono disse, depenou ahaha
O texto está muito giro tia nono! Beijinho
Bom texto tia nono...e é assim mesmo que tudo se passa :) e gosto muito....não há sitio como Monchite
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