7.3.10

Uwe Lausen

1941-1970

Das alltägliche Leben ist die einzige Möglichkeit für die zukünftige Kunst. Wir müssen nach radikalen Freunden suchen - solche gibt es ja. Die Alten sagen: 'In unserer Jugend waren wir radikal' Das stimmt. In ihrer Jugend lebten sie noch. Man hat dann vergessen, was man wollte. Man schläft. Man ist tot. Wir müssen diejenigen aufrufen, die wach sind, die Schläfrigen aus dem Schlaf rütteln und die Toten begraben. Das heisst: wir müssen anfangen.

"A vida de todos os dias é a única possibilidade para a arte do futuro. Temos de procurar amigos radicais - eles existem. Os velhos dizem: "Na nossa juventude éramos radicais" É verdade. Na juventude eles ainda viviam. Depois, esquece-se o que se queria. Dorme-se. Está-se morto. Temos de chamar aqueles que estao acordados, sacudir os adormecidos e enterrar os mortos. Quer dizer: temos de comecar."

Uwe Lausen, a descoberta de ontem no Schirn em Frankfurt. Influenciado pela pop art, mas autodidacta e fresco. Completamente lúcido e muito sensível. Quadros fortes, arrogantes, críticos. Fazia sessoes transe de música experimental com um músico amigo, com tambores, instrumentos improvisados e voz. Drogas e duas filhas. Suicidou-se em 1970 com 29 anos. Tinha dito "Definitivo. Quem quer definitivo, quer a morte. Quem quer definitivo, deve matar-se." Coerente até ao fim.

Um comentário:

Christian disse...

http://www.mycontemporary.be/gallery/artwork/name/contemporary_fine_arts