12.2.10

Reflexoes de sexta à tarde

É libertador nao saber tudo nem ter o mundo sob controlo. É libertador saber que venha o que vier. É libertador perguntar (ou perguntarem-me) porquê, quando numa dessas discussoes pseudo-filosóficas se atira para a mesa uma premissa cuja validade se tem como indiscutível. Cuja validade se tinha como indiscutível. E sim, os dogmas sao tao confortáveis e quem nao gosta de estar no quentinho. E estamos lá a maior parte do tempo. Mas quando se decide ir à aventura para fora deles é a descoberta de um mundo novo. Um autêntico Mundo Novo. Eu nao sei, sei que basta pôr um pézinho de fora. A sensacao é arrebatadora. Nao me estou a gabar. Estou deslumbrada. Devia envergonhar-me deste deslumbre tao infantil. Estou a relatar que tenho esta sensacao: pus o meu pézinho de fora e acho que tive um vislumbre desse mundo cheio de cores e sons e sabores.

E nao é nada nada difícil, basta nao ter medo. E nao querer saber tudo ou ter tudo sob controlo. É que, venha o que vier...

The importance of stupidity in scientific research

A campanha Be Stupid da Diesel:

2 comentários:

Anônimo disse...

'To my utter astonishment, she said it was because it made her feel stupid.'
Foi o que senti ao ler o artigo.
Que excelente reflexão, Leonor, e obrigada por estares atenta ao que melhor se escreve!!!
Beijos
Cachana

Anônimo disse...

'The more comfortable we become with being stupid, the deeper we will wade into the unknown and the more likely we are to make big discoveries.'
E tive que reler o artigo.
A ciência a reflectir problemas que a minha 'relative stupidity' pensavam da área das humanidades. A minha 'absolute stupidity' a engendrar que a divisão nestas áreas do saber apareceu para conforto dos académicos inteligentes!!!
Beijos
Cachana